sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Presunção Parte IV - The End

E com esta remato a questão!

"A minha filha tem apenas 18 meses, por isso não posso dizer-lhe isto agora. No entanto, quando Chloe tiver idade suficiente, quero que ela saiba uma coisa que uma colega em tempos me disse, um bom conselho para as jovens de todo o mundo. Na verdade, bem vistas as coisas, é o melhor conselho que alguma vez ouvi. A minha colega disse-me: « Demorei muito tempo, mas finalmente percebi. No que diz respeito aos homens que se interessam por nós a nível romântico, é mesmo muito simples. Basta ignorar o que nos dizem e prestar atenção somente ao que fazem
E pronto.
Aí está, Chloe.
E, à medida que vou pensando nisso, um dia talvez seja bastante útil para Dylan e Logan."


Pausch, Randy, A Última Aula, 2ª edição, Lisboa, Editorial Presença, 2008

Eu diria mesmo que se aplica a toda a gente!

quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

"A Última Aula" de Randy Pausch

"Conquistar os nossos sonhos de criança"

É uma inspiração! Escrito com um humor e uma simplicidade contagiante que nos faz pensar sobre o que é de facto essencial nas nossas vidas, sobre o que vamos conquistando internamente através da experiência de viver e o que dessas conquistas é digno de ser legado aos outros no dia que morrermos. O que teremos para oferecer será o que realmente somos.
Esta ideia leva-nos a relativizar a maior parte das preocupações que nos ocupam a mente e os dias, a reformular o conceito do "tempo" e a gestão que dele fazemos.
Randy Pausch, Professor de Ciência Computacional, um conceituado investigador no campo da realidade virtual, tinha 46 anos, um cancro no pâncreas e 6 meses de vida, quando foi convidado pela Universidade a que estava ligado para participar numa palestra organizada anualmente intitulada "A Última Aula". A ideia principal é o palestrante convidado imaginar a sua própria morte e falar sobre o que ache ser o mais importante para si.
Para ele foi fácil ... O tema escolhido foi a Vida. E as lições que deixa são para mim as mais valiosas. Relembra-nos os valores mais importantes como a coragem, a força de se tentar sempre ir mais longe, de ultrapassar as nossas próprias barreiras, o optimismo construtivo, a gratidão, os afectos, o amor.
Esta foi a maneira como decidiu viver os seus últimos meses de vida. E neste livro conta as coisas que mais o marcaram ao longo da vida e que fizeram dele a pessoa e o professor fantástico que é.
Este é o seu legado. E vale a pena ler. E ouvir. E reler para não esquecer.

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

O Estranho Caso de Benjamin Button



Gostei! Estranho na essência da história se a trouxermos para a realidade, mas como o papel do cinema e da literatura é também estimular a imaginação, torna-se uma temática interessante.
Quanto à dupla: Brad Pitt e Cate Blanchett... no seu melhor!

sábado, 24 de janeiro de 2009

Continua uma inspiração ...



Que os bons ventos se espalhem pelo resto do mundo! Que as suas palavras inspirem os "Socas" deste planeta ... nos inspirem a todos. Sou fã! Admito!

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Presunção III



E no amor? Será tão linear assim?

Serão a cabeça e os desejos das mulheres tão diferentes das dos homens?

Não será esta racionalidade, um modo de intolerância salpicada com uns pozinhos de despeito, por vermos frustrados os nossos esforços e objectivos logo no preâmbulo?
Uma fuga àquilo que antevemos como um possível sofrimento futuro?

Presumindo, reage-se e cruza-se os braços.
Mantém-se intacto assim o orgulho e o individualismo.

Por outro lado é na luta que mais se aprende....
Mas para dançar a valsa são precisos dois.

Embora a postura feminina tenha mudado radicalmente nos últimos anos dum modo positivo quanto à sua verticalidade, não se deixando vergar mais pelos costumes patriarcais que dominaram as suas vidas,

não continuará a haver em nós essa gaveta secreta onde se alojam
os sonhos, as palavras e os gestos espontâneos?

Mantê-la fechada ou aberta será a difícil decisão.
O jogo entre a razão e o coração.

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Presunção - Parte II ou 2 perolas de "sabedoria"




Em 2008 adoptei uma nova medida: Em caso de dúvida pergunta-se!

Em 2009 percebi que para aquelas coisas que, apesar de termos feito tudo para entender nos permanecem obscuras, para essas não vale o tempo precioso que desperdiçamos a pensar nelas!

Básico não é?! Também me pareceu.
Mas na realidade só agora é que me caiu a "ficha" e seja maturidade, cansaço ou simplesmente característica da escorpiana que existe em mim, estas são medidas definitivas.

E se tentar não presumir é difícil, a verdade é que, onde não existe frontalidade existirá sempre esta tentação a entrar-nos pela mente adentro.

Na história do parecer e do ser existe aquela fronteira que apenas em nós próprios podemos distinguir. E distinguindo-as então podemos dar-nos ao luxo de as abrir acompanhando o movimento global.

Nos outros, esta distinção é mais difícil quando essa frontalidade ou honestidade são fundamentos que simplesmente não fazem parte da personalidade, e aí só nos resta ficar pelo que nos mostram, pelo que nos dão continuamente.

Não é o que pensam? Não é o que sentem? Temos pena mas bolinhas de cristal ainda não fazem parte dos nossos múltiplos talentos.

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Presunção



do Lat. praesumptiones. f.,

- Acto ou efeito de presumir.

Que somos capazes de montar pequenos "ikeas" seja lá qual for o seu género, tipo a maquineta que eu tão orgulhosamente fotografei e publiquei, sem lançar pequenos "impropérios"... Questão ultrapassada, que eu sou tão boa com as ferramentas como em tudo o resto a que me proponha. Inclusive a dar-lhe uso.


- Conjectura; suposição; vaidade, afectação; Jur., consequência que a lei deduz de determinados actos ou factos conhecidos para estabelecer como verdadeiros factos desconhecidos.

Quando o fazemos em relação aos outros, ao que dizem, ao que escrevem, ao que observamos apenas superficialmente construindo desde logo a "nossa" imagem do que são e dos motivos que os levam a .... pequenos filmes que na maior parte das vezes apenas projectam as nossas próprias inseguranças, medos, desejos....
Outras vezes revelam apenas as nossas vaidades intelectuais, as nossas certezas. Não que estas não possam e devam existir, são o fruto das nossas reflexões e aprendizagens, mas deverão ter sempre uma porta aberta a outras ideias, a outras razões por nós desconhecidas.
Querer parecer está intrinsecamente ligado ao se querer ser integrado no que é já instituído, não existindo neste facto, a meu ver, uma fragilidade condenável mas apenas o facto mais que provado da absoluta necessidade de nos conhecermos, para podermos ser apenas...
Sair do Ego para o Self não é tarefa fácil ... mas é possível e recompensador.

Nota: Esta divagação é uma salganhada entre as reflexões da minha vida pessoal, do que li acerca noutro blog e do tema recorrente das últimas conversas entre amigos .... a continuar! :)


sábado, 17 de janeiro de 2009

Meet my new Best friend




Ainda tá no quentinho da sua caixinha ... Mas gostava que nos tornassemos boas amigas :)

A ver ... a ver ...

... se ela me cativa rapidamente!

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

Há lá coisa mais irritante.....


do que depois de um dia gigante de trabalho e mortinha por chegar a casa, uma gaja dê com a cara nas barras do metro, fechado às 10 das noite numa 6ª feira??!!!
É que contando as "dificuldades tecnicas", "as causas alheias ao Metropolitano", as obras que mais parecem as de Sta. Ingrácia e os malucos que o usam como poço da morte dia sim, dia sim, são mais as vezes que incomodam do que transportam!!!
Arre que já não há pachorra!!!
Calhando já acabava de tirar a carta..........

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Bxiiiiinhaa Liiiinda




É chatinha, complicada, meiguinha, sociável, eléctrica nas horas mais impróprias e pela-se por ronrons.... de preferência sempre ao colo! o meu!

Odeia que a fotografem e não se deixa enganar .... até agora! :)

É a "minha mai nova" que a outra já se foi...

Dizem que os gatos acabam por "ganhar" a personalidade dos seus donos ... calhando é por isso que nos adoramos e outros que amuamos ... tipo espelho.

Beatriz - do (latim) Aquela que faz os outros felizes.

E não é que é mesmo??!!

domingo, 11 de janeiro de 2009

Domingos



Hoje sinto-me assim .... com o sol nas mãos, no corpo, na alma.
Não há frio que me gele!
E como já dura há dias ... "raios ma partam" se não o perpetuo!
Xou dramas e afins!
Quero este calor permanente em mim se for possível e até se não for!
E assim sendo ... Vou aproveitar este solinho de fim de tarde. :)

quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

Tudo o que consigo dizer hoje é que .....



Congelou-se-me os neurónios!

Serie.... quê?!


Numa entrevista sobre corrupção, no sistema politico, em Portugal feita a um investigador do ISCTE e publicada aqui, diz entre outras coisas, que os "Partidos não exigem seriedade aos membros"; que os "magistrados são "pouco assertivos" nos casos de corrupção de figuras públicas ou "altos empresários" e ainda que a "atitude dos portugueses em relação ao conceito de bem público também está na base do problema o bem público é, vezes sem conta, interpretado como um património sem dono e não como um património colectivo".

A frase "Povo de brandos costumes" ou "país dos Chicos espertos" não quer dizer isto mesmo?!
Pois concerteza! Não se pode exigir que de um momento para o outro se acabe com as nossas tradições ancestrais caramba!
Num país cujo o seu PM apenas em Janeiro de 2009 assume que "ai afinal parece que essa coisa da recessão e da crise ( que por acaso assolou o mundo inteiro há bastante tempo) vai afectar a nossa economia" (não sei de quem fala porque a minha há muito que se ressente!), mostra bem onde estamos metidos.

O que chateia nisto tudo é que o povo é igual! Que é caso para dizer
- Este é o povo que temos e por isso não podemos lá por ninguém diferente, com 3 palmos de testa.

Num país de chorões onde o lamento da falta de dinheiro é constante, e onde o desemprego sobe em flecha, mas onde isso não é razão suficiente para deixar de se correr desenfreadamente aos saldos, "ai isso é que não pode ser!" .....

Que mais se poderá dizer ... que temos pena, que gostamos do sol e do mar mas que pouco mais.
O que me parece também, para ser justa, é que não é só aqui Caro Sr., é em todo o lado!
E talvez isso seja o que contribui para esta situação de relaxamento politico e civil - saber que existe quem esteja pior!

terça-feira, 6 de janeiro de 2009

Ajuda-te... e o céu te ajudará.

Cada Homem é um mundo vasto e inimaginavelmente rico. Complexo, porque imperfeito, desconhece a imensidão de talentos, de capacidades e de emoções que o constitui.
Porque nos falta muitas vezes a coragem, o tempo ou simplesmente o hábito de nos perscrutarmos, despidos de medos, de inseguranças, de complexos que nos toldam a visão e nos fazem vergar, esconder a cabeça na areia e seguir ... cegos atrás da cegueira comum.
Todos procuramos a felicidade. Essa que desconhecemos, que apenas encontramos em alguns breves e fugazes momentos, mas que sabemos, não ser "aquela" que realmente queremos encontrar.
Dependendo dos valores que a cada um nos constitui, essa felicidade pode ganhar muitas formas: poder, sucesso profissional, família, conhecimento...
Mas mesmo conquistando todas estas coisas ficará sempre a faltar qualquer coisa ... Existirá sempre um vazio a mordiscar-nos essa suposta felicidade já encontrada, porque o único elo comum nesta diversidade de gente onde nos englobamos, é a procura do Amor.
Todos procuramos o amor. Mesmo os que já nele não crêem, os que duvidam da sua existência e os que desistiram de o encontrar ... lhe sentem a falta.
Porque o Amor é para alma o que oxigénio é para o corpo: imprescindível para viver.
É ele ou a falta dele que molda o nosso mundo interior.
Mas é o entendimento do seu verdadeiro significado e poder que nos falta.
Esquecidos de que o Amor tem tantas nuances e formas de se manifestar quanto os graus de desenvolvimento da alma, nem damos conta que misturamos a este sentimento nobre e excelso, outros que lhe distorcem o valor: o egoísmo e o orgulho que nos empedirnam dentro de nós próprios quando o que mais desejamos é expandir-nos, compartilhar.
Nada somos sozinhos. É na luta diária da convivência a que socialmente somos "obrigados" a participar que vamos crescendo, contribuindo para o progresso da sociedade e de nós próprios.
Escrevo este post depois de ter enterrado a cabeça na areia, e por não ter sabido alongar o meu olhar a outras vastidões não consegui discenir em tempo oportuno que a causa da "quebra" era a minha incapacidade de não misturar as minhas próprias fragilidades, a um sentimento que por si só deveria ser sempre uma coisa boa.
Nunca o titulo deste post me fez tanto sentido como agora. Procuramos o Amor e a felicidade nos "outros" quando na verdade eles têm de existir primeiro em nós, e se não nos ajudamos a descobri-los e a vivência-los, nem Deus nos poderá valer!

sábado, 3 de janeiro de 2009

51 horas depois.......


Ora deixa cá ver:

- Um cabelo renovado, colorido ... e uma tremenda alergia por todo o bocadinho de pele que tocou na m***a da tinta. Calhando terei de arranjar uma cara nova para que o cabelo "fashion" tenha onde assentar!

- Um amargo de boca surgido sabe-se lá de onde nem porquê, entre duas amigas de longo tempo, que o espaço e o tempo separa sem a oportunidade do adoçante do entendimento.
Aqui fica apenas o vazio da estupefação que me enche a mente e o coração.
Na mala que parte ... não faço ideia.

Sim! Parece-me realmente que isto começa bem. Vislumbro que 2009 será um grande ano.....

quinta-feira, 1 de janeiro de 2009

Prometeram...



e cumpriram!

A animação foi total até ao amanhecer!
Até a chuva, que se fez sentir durante o trajecto para lá, decidiu dar umas tréguas a todos aqueles que decidiram passar pela Nazaré na noite de 31.

Para mim foi uma estreia e adorei!

Pela festa que não decepcionou, pela organização, e claro, pelo magnífico grupo de amigos que me "adoptou" para a sua festa anual.

Aos que já conhecia melhor fortaleceram-se laços, aos que não conhecia tão bem foi um prazer conhecer um pouco mais.

Foi um excelente grupo de convívio a vários níveis!

E depois o mar ... que exerce uma atracção quase mágica em todos nós e lhe dá todo um outro encanto

Noite divertidíssima, infeliz ou felizmente, com um amanhecer agri-doce ...

E o mar da Nazaré, com toda a sua extensa e tranquila beleza, ali mesmo ao lado pra receber o meu "lixo" emocional já velho e gasto, e renovar-me a energias, a coragem e o discernimento para seguir em frente, rumo a um ano inteiro por estrear, que me permitirá reestruturar-me mental e emocionalmente.

Foi sem duvida um ano novo com um sabor diferente...