Bairro do Oriente

Ali, no tal sitio onde passo mais horas do que gostaria, entre a pressão, os papeis, o PC, a converseta e a gargalhada para desanuviar do restante, acompanha-nos um "transístor" velhinho – já meio senil com a sua antena feita de clip – que se esforça por contentar os diferentes gostos musicais dos seus cinco companheiros.
Infelizmente a escolha da estação não é difícil porque no fim de contas são basicamente todas iguais, tão iguais que chega a roçar o desespero de se desejar escolher entre o silêncio ou a musica, que a seguir à palavra foi a melhor coisinha que o homem inventou!
Hoje, em detrimento do som mais comercial que por aí anda, decidimo-nos pela M80 mas não sem alguma relutância minha que não sou muito chegada nos oitentas.
Pois que me soube pela vida! Reviver as emoções que a musica me traz, sem rostos ou imagens, só a sensação por ela mesma. Brincar aos concursos com “minha” C. que é o melhor e mais bem documentado arquivo de memória que conheço, e ouvir este Bairro do Oriente (cujo nome a bem da verdade nunca me consigo lembrar mas que adoro desde sempre), poder ouvi-lo no silêncio, já sem ninguém a testemunhar o sorriso que me nasceu nos lábios … do melhor!
Recordem e deliciem-se!

Incendiary

"O Amor não é rendição. O Amor é fúria corajosa e sonante. Podia ouvi-la no barulho que o meu filho fazia quando brincava com os seus carros... Vruummm... Vruummmm.

Quem me dera que o ouvisses Osama. Esse barulho é o som mais temeroso e mais alto da Terra!

Ecoará até ao fim dos tempos! É mais ensurdecedor do que as bombas.

Vem até mim. Vem até mim e daremos um golpe no mundo com incrível barulho e fúria! "

Para todos os "Osamas" do Planeta.

Crepusculando

Desta linha para trás tudo se reveste de uma opacidade cinzenta.
Nada do que foi já importa. O tempo, esse grande reconstrutor, tratou de apagar o que perdeu o seu sentido, deixando em pinceladas coloridas e ecos de memória, o que importa guardar para que nos façamos de novo Humanos.
E é neste crepúsculo de mim que te invento num desejo que se torne real.
Para quando o desvanecer da neblina onde escondes o ser que te alberga?
Para quando a fusão de nós?
Anseio por esse amanhecer tanto quanto anseio por mim.

Acabadinha de chegar ...

Coisinha mai linda de sua tia :)

Elisabeth Browning

DONE!!

Oh Yes Baby, Oh baby Yes!!!

Tá feito! :)

Em contagem decrescente....

Faltam 4 dias para o exame da 1ª fase .... Código .... coisas e mais coisas para saber e esquecer-me logo depois!!!

Isto vai .... pena ser às 8.30 da manhã!!! Quem é que lhes disse que pela fresca é que era bom??!!! É que o meu cérebro nao se dá muito bem com as manhãs ...

A ver... a ver!!

Quando tudo o que nos apetece dizer ...

... já encontrou expressão própria, o melhor é calar e escutar.

Prazeres ... muito, pouco ou nada?

Diz-se que o sabor da vida se sente através dos pequenos momentos.
Este fim-de-semana foi o equivalente a … 3 pastéis de Belém, vá!
Um bom concerto na 6ª feira com Jazzanova a preencher o espaço emocional que só a boa musica confere, uma companhia agradável, o prazer da descoberta.
Sábado foi o dia de retemperar forças depois de uma semana de 60 horas de trabalho!
E nada melhor para isso do que fazermo-nos úteis doando o que de melhor possuímos – o tempo e o sorriso, esse pequenos nadas que nos vão libertando do egoísmo que nos reveste a pele do coração – participando em mais uma acção mensal da AAA pela manhã, seguida de uma tarde de sol na praia para recarregar as pilhas.
E hoje, e porque é domingo, nada melhor que vestir a roupinha de turista e rumar até Sintra para o belo do piquenique!
Deixar a lazeira quente refrescar-se na bela serra de Sintra, mascarando a nostalgia de JÁ ser domingo e véspera de uma nova semana de trabalho, pela nostalgia romântica dos palacetes de bonecas, da feira medieval que nos transporta por momentos para um outro espaço, um outro tempo que não aquele que nos aproxima cada vez mais do real.
Sim dir-se-ia que foi um bom fim-de-semana, mas não sei se são as hormonas, se é esta sensação de impotência contra o que nasce em mim, se do medo que a tampa se abra sem antes perceber se a deva deixar abrir, não me sinto saciada …. Trocava os 3 pastéis de Belém pela minha trança de mel e noz seguramente!
Porque será que os pequenos momentos nunca nos chegam?...

Vai ser o máximo!