terça-feira, 21 de outubro de 2008

O dever de impressionar … ou NÃO!




O Homem é realmente um bicho estranho. Como se não bastasse a dificuldade “natural” da vida, ainda gostamos de arranjar mais pedrinhas para encher o nosso caminho como se as que temos não chegassem para os nossos tropeços.
O que é que impressiona o “Outro”? Deve-se ou não usar deste artifício para conquistar “aquele” que nos faz vibrar a alma e o corpinho? E a usar não será contraproducente para nós próprios abusar do seu uso?
O que é que leva a crer a algumas criaturas que se deve estar sempre no “seu melhor” – melhor roupinha, melhor cara, melhor humor – para que melhor se impressione o “tal”, como se fossemos uns autómatos e fosse possível sermos iguais todos os dias?
É que há dias que a pessoa acorda mal disposta com a vida, em que lhe apetece estar só consigo e faz um esforço danado para poder ser socialmente agradável no que lhe é obrigatório. E há dias em que o sono pega e nunca mais se vai embora, acusa o desgaste dos dias e nos faz correr para a banheira com 1 hora de atraso, e depois não há cara, nem roupinha que nos ponha com o tal ar “arranjadinho” sempre esperado.
Porque as pessoas são o mundo imenso de coisas boas e más, feias e bonitas, também os seus dias não podem ser sempre iguais!
Por isso tenho para mim, que quando se quer impressionar alguém deve imperar o bom senso!
E o bom senso diz-me que se deve mostrar o pacotinho que nos constitui por inteiro!
– “Olha esta sou eu em todas as suas variantes! “
E assim ninguém pode dizer que foi enganado. Porque de enganos anda o mundo farto e eu gosto de saber com o que conto.
Tu não gostas?!

1 comentário:

Anónimo disse...

Gosto sim, sempre de saber com o que conto, mas a verdade é que o pior de nós, até ao espelho nos assusta, claro que quem gosta deveria gostar do pacote todo, mas será que abrir o livro de uma só desfolhada não será demasiado violento?